quinta-feira, 22 de junho de 2017

Porto II_II

A manhã começou com uma conversa sobre noticias no café do jardim, o pasteleiro tinha feito umas natas fabulosas, estava chocado a ver o jornal e quando mo emprestou, também o fiquei... mas o meu tempo não esticava, agradeci e acelerei para um dos meus lugares favoritos... um jardim romântico ...reservado, mas com empregadas simpáticas.



Depois de explorar alguns palácios antigos e ruas menos movimentadas com pérolas de edifícios esquecidos, parei alguns minutos para recordar a Casa da Música do Porto.


Há sempre uma esplanada por perto em dias de calor, ou um degrau para apontamentos rápidos, como na casa da Viscondessa de Santiago de Lobão... de portão fechado.


Rumo a Serralves, decidi teleportar-me rapidamente em vez de andar a fazer um raly de esplanadas e finos...
Serralves é mais uma pequena maravilha, não deu para desenhar muito, passei a maior parte do tempo a explorar coisas de génios, entre o exposto e o espaço que expõe. Os jardins estavam com um manto especial, o Sol ainda não descobrira e a atmosfera era despojada de pessoas ou palavras.
Queria desenhar a Casa de Chá mas ficou para quando estiver em flor... registei apenas rapidamente o roseiral...


Enquanto me envolvia em pensamentos, decidi rematar estes belíssimos dias com um desenho de reflexão, nos jardins da Casa de Serralves... onde as gaivotas se banhavam e os miúdos espreitavam o que eu estava a cozinhar...



Com tantos poemas visuais e linha vermelho/rosa confesso que às vezes é preciso desenjoar com alguns pretos... são desenhos abertos de sentir, atmosfera doce, ternurenta, entre a realidade e o sonho...

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