segunda-feira, 30 de julho de 2018

Torres Vedras

No Domingo houve encontro de desenho e aguarela em Torres Vedras, depois de uma manhã rica em ensinamentos do Renato Palmuti, a tarde foi de descontracção e convivio. 
Enquanto esperava no Largo de São Pedro pelos sketchers da tarde, resolvi experimentar uma caneta de oferta finda do simpósio do Porto, de ponta mini pincel, Zebra.
O traço precisa de algum treino mas para caligrafia é óptima.
A tarde, o grupo bem almoçado ocupou as sombras de um pequeno jardim junto ao Centro Interpretativo da Presença Judaica, no segundo desenho tentei apanhar um pouco daqueles contrastes fortes, de verdes calmos e frescos.




domingo, 29 de julho de 2018

Noites no Porto

Os desenhos da noite no Porto são sempre uma surpresa, nascem quase sem luz, por vezes com algum álcool, outras vezes quase que nem se conseguem ver todas as formas mas não importa.
A aguarela gosta de água e o mar de pigmentos que se vai espalhando na folha vai criando atmosfera, o cenário perfeito para alguns detalhes a caneta darem corpo ao desenho. 
Acordar de manhã, deixar a luz entrar pela janela e ver um desenho nocturno da noite anterior é sempre uma surpresa positiva, fiquei fã! :D

sábado, 28 de julho de 2018

Guache

Encontrei a Maru Godas no Simpósio de Urban Sketchers no Porto, a proposta sobre guache surgia primeiro na mistura do branco e preto, depois com três cores, trabalhar a opacidade do material e o prazer de pintar como uma criança, sem grande preocupação de aproximação à realidade mas com a prioridade de experimentar e misturar cores, definir objectos e descontrair.
 No fim, pudemos escolher algumas cores e pintar um pouco a vista sobre o Centro de Congressos da Alfandega, claro que optei por alguns tons menos naturais e uma atmosfera entre o vinho e o barro quente de fim de tarde.

Tinta da China

Pintar com confiança com Johanna Krimmel.
Depois dos rabicos, traços com pincéis diferentes, traços nervosos, traços confiantes, efeitos e técnicas, ganha-se uma percepção de como desenhar com pincel e tinta da china é tão influenciado pelo espírito, mostra de forma ampliada aquilo que acredito que o desenho revela, as indecisões, os medos, os sonhos, as ideias... o espírito e o sentir revelado no papel, por mais que o pensamento e a técnica o oculte.

Depois de muitas linhas e efeitos com o pincel (nem vale a pena mostrar) passa-se para o controlo de cinzentos, de luz, sombra e profundidade. fiquei com a sensação de que a tinta da china é dez vezes mais sensível do que a aguarela. Os cinzentos são dificílimos de copiar ou controlar e já não me lembrava de como é difícil lavar o pincel de tinta da china. Representar cenas em sombra inconstante ou em profundidade também torna tudo mais difícil, claro que tive de começar por ai.
Com cuidado, talvez milagre, não sujei as mãos :D


domingo, 1 de julho de 2018

Transumância III


A tarde foi mais descontraída, embora a maior parte do tempo fosse ocupada com convívio, contos e musica. Daqueles sons que libertam os espírito numa partilha de melodias e palavras quentes, lembrando debaixo de um céu infinito algo primitivo, cheio de calor humano, que nos liga e lembra de como sentimos o sangue pulsar nas tristezas e sorrisos desta existência.




Transumância II

Desenhos da manhã, desenhando e andando.
Uma bela caminhada entre as brumas e o negro das árvores, na sua grande parte ardidas...
A atmosfera merecia detalhes de uma hora e a magia da aguarela, mas tinhamos três rebanhos que não paravam e mesas mais acima na aldeia, cheias de iguarias da serra para degustar. :D





Transumância I

Preparação para a transumância, o vale de Seia deixa-se inundar por uma nuvem espessa de chuva, a paisagem é agora uma nuvem pontuada por pequenos pontos de luz incandescentes ao longo das estradas vazias...
A manhã acorda serena