domingo, 4 de junho de 2017

Arruda Oitocentista

Os ares aromatizados a vinhas e vinho de Arruda dos Vinhos abriram as portas do corpo e deixaram o espírito do galopar... embora o cheiro fosse mais a grelhados e cerveja...
Levei o típico traje de boina parisiense e camisa branca, não havia barrete nem colete. Havia pincéis e vontade de pausar a semana ;)
Depois da habitual caminhada à procura de luz, abrigo e mimos para a alma, resolvemos parar frente à igreja matriz, o primeiro desenho de aquecimento ocupou a manhã toda.
 
Quando descobri os animais, cabrinhas, coelhos, galinhas, ovelhas e cavalo para desenhar, chegou a hora de almoço, depois e meio perdido estava com a cabeça na lua.

O almoço foi produtivo, mas a fome era tanta que a comida não chegou a aparecer nos desenhos.




Fizemos um mini raly pelas esplanadas e montamos o atelier na melhor, junto ao jardim naturalista romântico, no fabuloso pátio do Palácio Morgado.
Era tentador desenhar o jardim, os detalhes e recantos doces e as poesias florais apaixonadas, ou mesmo desenhar o palácio, mas depois do almoço preferi continuar com os modelos profissionais disponíveis.

Os desenhos saíram todos perfeitinhos, o vento é que deu o toque final...



Ainda houve tempo para voltar aos animais e desenhar o cavalo, ou o que conseguia ver entre criança e adultos a tirar fotografias.


Quero agradecer a todas as companheiras de sketchers que ainda tem paciência para os acompanhar sem um livro para ler e com crianças ou animais eléctricos... 

 O fim da tarde resultou num ultimo desenho enquanto os ombros se tornavam pesados com tantos curiosos... mas depois de acabar ainda houve tempo extra para petiscar. ...e desenhar.





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